EMPODERAMENTO
Baque Mulher transforma vítimas de violência doméstica através do maracatu
Projeto oferece acolhimento a mulheres em Santa Catarina, unindo cultura e rede de apoio
Ana Zigart [editores@diarinho.com.br]
Com 84,3 mil denúncias de violência doméstica registradas em Santa Catarina no primeiro semestre de 2024, o projeto Baque Mulher tem se destacado ao utilizar o maracatu como ferramenta de acolhimento e empoderamento. Criado em 2008 em Recife pela Mestra Joana Cavalcante, o movimento combina música, dança e encontros em grupo para transformar vidas.
“Temos que lutar contra todos os tipos de opressão, machismo, racismo, homofobia”, diz Vanusa Azevedo, coordenadora do movimento.
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Presente em cidades como Itajaí, Balneário Camboriú, Florianópolis, Joinville e Blumenau, o projeto conta com cerca de 60 mulheres de diversas formações que oferecem apoio às vítimas.
Os encontros em Balneário Camboriú acontecem às sextas-feiras na Casa Linhares, no bairro Barra, e, em Itajaí, às quartas, em locais variados. Mais do que um espaço cultural, o Baque Mulher cria uma rede de acolhimento e esperança para mulheres em situação de vulnerabilidade. Mais informações sobre o projeto podem ser conferidas no Instagram @baquedamulheritjbc.
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