A Justiça de Pernambuco decretou, nesta segunda-feira, a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima, investigado na operação Integration, que apura crimes de lavagem de dinheiro. A mesma operação levou à prisão da influenciadora digital e advogada Deolane Bezerra.

No dia 4 de setembro, durante o início da operação, a Polícia Civil de São Paulo apreendeu um avião do cantor. No entanto, as autoridades não esclareceram qual seria a ligação da aeronave com o esquema criminoso nem detalharam o envolvimento do "embaixador" na investigação.

A prisão preventiva foi decretada pela juíza Andrea Calado da Cruz. O portal g1 informou que teve acesso à decisão judicial. O Ministério Público já havia devolvido o inquérito à Polícia Civil, sugerindo novas diligências e pedindo a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares. No entanto, a juíza afirmou que, "no momento, nenhuma outra medida cautelar menos gravosa é capaz de garantir a ordem pública".

A operação Integration, que teve início no dia 4 de setembro, já prendeu dezenas de pessoas, incluindo Gusttavo Lima e Deolane Bezerra. A investigação aponta para uma organização criminosa que teria movimentado R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais.

Ainda não foi detido

Pelas redes sociais, Gusttavo Lima não parece ter sido detido ainda. Perto das 15h, ele postou uma foto no story onde aparece conversando com Roberto Medina, fundador dos festivais Rock in Rio e Buteco (maior festival de música sertaneja da América Latina). Também não há nenhum pronunciamento sobre a decisão judicial.