ESTILO DE VIDA
Moradora de BC viaja o Brasil com uma mochila
Caroline Eberhardt largou o trabalho presencial e há oito meses faz uma jornada pelo país
João Batista [editores@diarinho.com.br]









Moradora de Balneário Camboriú, Caroline Eberhardt largou o trabalho presencial como fisioterapeuta há oito meses e agora roda o Brasil apenas com uma mochila nas costas e muitos sonhos. Ela iniciou a jornada em BC e já passou por diversas cidades de cinco estados, com a última parada em Porto Seguro, na Bahia.
A viajante trabalha remotamente e compartilha as experiências e descobertas pelo caminho no perfil do Instagram @carolnomundoreal. Em fotos e vídeos, Carol mostra desde os lugares visitados até os desafios enfrentados, além de dicas de como viajar por longos períodos, economizar nas viagens e indicação de roteiros e passeios.
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Com a mudança de vida, Carol espera inspirar outras pessoas a também explorar novas possibilidades e realizar os próprios sonhos. “Esse é o meu maior propósito, mostrar para as pessoas que é possível, que viajar não é uma despesa, mas sim um investimento. É possível viajar com orçamentos variados e descobrir que as verdadeiras riquezas de uma viagem estão nas pessoas que conhecemos e nas memórias que criamos”, comenta.
Carol mantém uma rotina de trabalho remoto pelo Instagram. Pela plataforma, ela ajuda pessoas interessadas em viajar. “Além disso, vendo fotos polaroides e aplico auriculoterapia, uma técnica que aprendi em minha prática de fisioterapia, que complementa o tratamento de diversas dores emocionais e físicas. Essas atividades me permitem sustentar minha nova vida”, informa.
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Embora para muitos possa parecer apenas uma aventura, a mochileira destaca que esse é o estilo de vida que ela escolheu manter. “Sinto que estou no meu caminho”, explica. A direção no momento é rumo ao norte do país, mas Carol já adianta que tem planos de, posteriormente, fazer roteiros em outros países.
Os destinos não são definidos por acaso. Carol usa a plataforma de viagem Worldpackers, de troca de trabalho voluntário por hospedagem. E assim ela já cruzou cinco estados e conheceu muitos lugares. “As que mais gostei foram Ilha do Mel, no Paraná; Paraty, no Rio de Janeiro; e Caraíva, na Bahia. Lugares que fui muito bem recebida, me senti segura e, além disso, lugares paradisíacos. Outro lugar que se destacou foi Belo Horizonte [MG], pela gastronomia”, conta.
Oito meses na estrada

Durante as viagens, Carol fica em hostels
Já são oito meses de estrada desde que Carol saiu de casa, em Balneário Camboriú. Ela conta que a jornada começou após as férias anuais que tirava do trabalho e que aproveitava para explorar novos lugares. “Com o tempo, percebi que retornar para casa era difícil para mim. Sentia que precisava de mais tempo para realmente viver essas experiências”, diz.
A partir daí, a frequência de viagens aumentou, com Carol aproveitando feriados e fazendo viagens de última hora, até que o caminho não teve mais volta e ela largou a rotina normal de vez. “Em uma dessas viagens, conheci alguém que vivia esse estilo de vida constantemente, o que me encorajou a pesquisar mais e descobrir maneiras viáveis de seguir esse caminho e hoje já faz quase oito meses”, lembra.
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Nos destinos, a viajante geralmente fica em hostels. Se organizar, gerenciar o tempo e dividir espaços com outros estão entre os desafios. “O maior desafio é aprender a gerenciar limites e emoções enquanto compartilho espaços com outros viajantes. É importante encontrar momentos para estar sozinha e cuidar de mim mesma e ter uma rotina”, completa.