Desde o início da semana, moradores da rua Expedicionário Marquetti, no bairro Fazenda, em Itajaí, denunciam a quantidade de lixo acumulada na calçada perto da loja Casa Maringá. Sacos rasgados, caixas abertas e itens espalhados retratam o cenário apresentado na lateral do estabelecimento.

Um dos denunciantes relatou que um grupo de “arruaceiros” teria começado a fuçar o lixo e feito a bagunça. Ele relatou que a situação aconteceu por volta da meia-noite de terça-feira. Os itens descartados ficaram espalhados pela calçada, atrapalhando a passagem de pedestres.

Outra coisa que chama a atenção e causa preocupação dos moradores é a quantidade de móveis, pedaços de madeira e outros objetos maiores deixados na parte que seria o estacionamento da loja. Os itens estão a céu aberto, sem qualquer tipo de proteção, e podem ser locais perfeitos para a criação de mosquitos da dengue.

Um vizinho relatou que a situação do lixo é recorrente. Já outro chamou a atenção para a quantidade de material descartado. “Está uma nojeira. Vergonhoso para a cidade”, descreveu uma moradora revoltada com a situação.

Em nota, a empresa Ambiental – responsável pela limpeza da cidade – relatou que faz a coleta no local três vezes por semana, nas terças, quintas-feiras e sábados. Contudo, a situação se enquadra como descarte irregular (lixo não ensacado) e para isso a empresa utiliza o serviço da equipe de pontos críticos.

A ação desse nível precisa de mais tempo e cuidado. A equipe responsável tem um roteiro pré-determinado para realizar esses serviços e a frequência varia conforme a demanda da cidade. A Ambiental já colocou o local no roteiro da equipe e garantiu que a limpeza deve ser feita nos próximos dias.

O município informou que ainda não tinha tomado ciência da situação e nem recebeu denúncias do caso. Porém, prometeu que a vigilância sanitária vai verificar o local nos próximos dias. A auditoria fiscal também vai visitar o endereço.

Andarilhos reviraram lixo, confirma loja

Lídia Rocha, gerente da loja, informou que a loja tem consciência da crise vivida na cidade por conta da dengue e que a empresa toma todas as medidas possíveis. Ela alega que o lixo foi revirado e espalhado por moradores de ruas, mas já foi recolhido pela Ambiental.

A gerente ainda informou que a lixeira tinha porta de alumínio, mas foi arrancada e levada por andarilhos em situação anterior a essa reclamação. A empresa ainda alega que não pode manter o lixo dentro do seu estacionamento, porque o caminhão da Ambiental passa na rua para fazer o recolhimento e não há um horário fixo para essa retirada ocorrer.