Uma trabalhadora foi flagrada em situação análoga à escravidão em Penha no início de novembro, com o crime ocorrendo há pelo menos um ano e meio. O caso resultou em denúncia contra os “patrões” – uma mulher foi autuada e poderá receber pena de 4 a 8 anos de prisão, além de multa de 10 salários mínimos.
A denúncia foi atendida pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (CMBA) e também pela Polícia Civil, que autorizou a entrada dos policiais na casa da “empregadora” da jovem. A vítima tem ...
 
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A denúncia foi atendida pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (CMBA) e também pela Polícia Civil, que autorizou a entrada dos policiais na casa da “empregadora” da jovem. A vítima tem 19 anos e é natural do Acre.
O flagrante foi na primeira quinzena de novembro, numa casa de veraneio onde ela estava “alojada”, mas só agora foi autorizada a divulgação do caso por parte das autoridades. O CMBA e a polícia não dão mais detalhes alegando sigilo e proteção da vítima.
“A moça foi retirada do local, está em acolhimento em local seguro. Através do CMBA, arranjamos um emprego formal. A denúncia, agora comprovada, resultou em abertura de investigação”, explica Regina Santos da Silva, presidente do CMBA.
“Era trabalho escravo, pois por um ano e meio a vítima trabalhava. Passava por agressões físicas, não recebia salário e não tinha contato com os seus familiares”, conta. “Recebemos a denúncia por parte da Adriana Linhares, vereadora da cidade vizinha, de Balneário Piçarras. Pedi apoio ao agente Allan Coelho e ao novo delegado, que autorizou a busca, agora confirmada”, falou Regina ao DIARINHO.
O coletivo recebe denúncias pelo fone e zap (47) 9 9112-5538.