A falta de manutenção nos postos de guarda-vidas nas praias de Itajaí, às vésperas da temporada de verão, foi denunciada por um frequentador. Ele apontou problemas em ao menos seis locais, a maioria na Praia Brava, onde trabalhou por cinco anos nos postos. O Corpo de Bombeiros de Itajaí esclareceu que há um plano de recuperação antes da temporada e que inclui a instalação de três postos-contêineres.
Os próprios guarda-vidas têm cobrado providências e melhorias nas estruturas. No posto 1, perto dos molhes da Praia da Atalaia, os socorristas esperam a instalação de energia. Em Cabeçudas ...
Os próprios guarda-vidas têm cobrado providências e melhorias nas estruturas. No posto 1, perto dos molhes da Praia da Atalaia, os socorristas esperam a instalação de energia. Em Cabeçudas, o posto-contêiner tem estragos por dentro. Na Praia Brava, há postos com a estrutura de madeira quebradas, rachaduras, ferragens aparentes e danos na cobertura.
Segundo a denúncia, o posto 10, em frente ao Águas da Brava, está há dois anos com problemas estruturais, correndo até o risco de cair. No posto 9, também na Brava, o problema é com alagamentos no banheiro. O denunciante reclamou da demora na instalação dos três postos-contêineres já comprados pelo batalhão no ano passado.
A promessa é que os postos estarão 100% até o início da Operação Veraneio, a partir do dia 16 de dezembro. O início da temporada também prevê a ativação de todos os postos na região. Durante o inverno, ficam quatro postos ativos em Itajaí. No momento, na pré-temporada, a cidade está com oito postos ativos e quatro fechados.
Contêineres vão ajudar
O capitão Douglas Tomaz Machado, comandante da 1ª Companhia de Bombeiros Militar de Itajaí, explica que os postos em contêiner vão substituir os locais mais críticos: os postos 7, 10 e 11, que são de madeira e ficam na Brava. Os postos 10 e 11 são os mais antigos e precários e tiveram as estruturas detonadas pela ressaca.
Os postos-contêiner são equipados com banheiros e instalações elétricas e de água. O investimento é de R$ 150 mil, com recursos vindos de uma emenda parlamentar. A colocação da estrutura na praia depende da construção das bases de madeira, sobre as quais os contêineres serão instalados.
Segundo o capitão, no momento o batalhão aguarda a autorização do Instituto Itajaí Sustentável (Inis) pra empresa responsável fazer a obra. Os pontos de instalação dos contêineres já foram tratados com o órgão ambiental. As vistorias consideraram que os postos não devem prejudicar a restinga e nem ficar muito perto da área de ressaca.
O posto 7 fica perto da passarela da Lagoa do Cassino, onde a antiga base foi destruída pela ressaca. A estrutura de apoio em madeira para o contêiner começou a ser erguida no local, mas seria adequada pra ficar mais recuada do mar. O projeto prevê que na baixa temporada os postos-contêineres possam ser removidos pra manutenções.