PENHA

Motorista sofre racismo e é ameaçado com arma

Agressor, que disse ser PM, apontou arma para trabalhador no meio da rua

Caso aconteceu em frente da policlinica de Penha
(foto: reprodução)
Caso aconteceu em frente da policlinica de Penha (foto: reprodução)
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O motorista de aplicativo Rafael Fernandes Garcia, de 32 anos, que também é produtor cultural e líder do movimento “Itajaí Coletivo Frente Negra”, sofreu dois atos de violência seguidos na tarde de segunda-feira. Após uma confusão de trânsito, ele foi xingado de “nego vagabundo”. Um homem armado, que não tinha nada a ver com o caso e que se apresentou como policial Militar, apontou a arma para o motorista de app “para acalmar a situação”.

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O caso será denunciado à Polícia Civil em um boletim de ocorrência. Segundo Rafael, a Polícia Militar foi acionada, mas não apareceu no local.

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O caso será denunciado à Polícia Civil em um boletim de ocorrência. Segundo Rafael, a Polícia Militar foi acionada, mas não apareceu no local.

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Rafael contou ao DIARINHO que estava deixando um passageiro na avenida Eugênio Krause, em frente à Policlínica de Penha, por volta das 13h de segunda-feira. “Eu parei o meu Gol para desembarcar o passageiro na policlínica e tinha outro carro, um Onix, estacionado, querendo sair. Eu não vi e na hora que ele começou a dar ré, eu sinalizei, encostou no meu carro e tudo certo… Não aconteceu nada”, argumenta Rafael.

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O motorista de app alega que seu carro tem um defeito e demora um ou dois minutos para ligar. “O cara achou ruim, como se eu estivesse fazendo de propósito, trancando ele, e passou a me ofender. Ele me chamou de “nego vagabundo”. Eu saí do carro e pedi para ele repetir, para ver se eu tinha entendido direito o que ele tinha falado”, conta.

Houve uma discussão mase sem agressões, segundo conta. “Do nada, aparece um cara armado  apontando pro chão, querendo me abordar. Eu olhei para ele e falei: ‘quem é você? Tá maluco com essa arma na mão?’. Ele se identificou como militar, estava ali para garantir a nossa segurança, e que era para eu ficar calmo...”, conta.

Rafael então questionou: “Você veio para cima de mim? Achou que eu fosse o agressor, o errado da situação? Para vir com uma arma me abordar?!”, narrou. O motorista chamou a PM e neste meio tempo ele foi embora. Rafael esperou mais de meia hora, mas a polícia não teria aparecido.

A confusão na frente da policlínica foi filmada por moradores e comerciantes. Os vídeos serão usados por Rafael no registro da ocorrência.

Rafael diz que levantou informações iniciais e, a princípio, o homem armado não seria um PM, mas sim um instrutor de uma escola cívico-militar mirim aqui da região. Ouvida pelo DIARINHO, a assessoria da PM de Penha informou que não recebeu qualquer chamado para atender a ocorrência.

Pena aumentada

Em janeiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei 14.532/2023, que equipara a injúria racial ao crime de racismo. Racismo agora tem pena mais severa com reclusão de dois a cinco anos, além de multa, sem fiança. O crime também é imprescritível.

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