A região ainda foi representada pela Portobello, de Tijucas, maior empresa de cerâmica do Brasil, que ficou no 6º lugar na categoria construção civil, e pela Portonave, de Navegantes, como 8ª do país no segmento de logística. Em Itajaí, o destaque foi para a Vequis Trading, da área de importação e exportação.
O prêmio reconhece as maiores empresas de capital aberto do país em 17 categorias. A avaliação contempla crescimento, resultados financeiros e práticas de governança ambiental, com pesquisa de mil empresas. No ranking geral, a FG ficou na 583ª posição.
O resultado foi divulgado nesta semana e comemorado pelo presidente da empresa, Jean Graciola. “Esse prêmio chancela todas as ações que desenvolvemos ao longo de nossa trajetória. Somos uma empresa que trabalha com foco nas pessoas, trabalhamos com o desejo, com sonhos, e todo esse investimento plural se reflete no reconhecimento de mercado”, comentou.
Conforme dados da pesquisa, a FG registrou uma receita líquida de R$ 408 milhões e um lucro líquido de R$ 143 milhões em 2021, somando ativos de R$ 1,8 bilhão no ano passado. Além da avaliação financeira, foram consideradas práticas de ESG, sigla em inglês para Governança Ambiental, Social e Corporativa, adotadas pela empresa.
“A prática do ESG vem de muito antes da popularização dessa sigla. É uma constante na FG e em todos os negócios que investimos. É um legado que externalizamos e que fazemos questão de compartilhar com nossos clientes”, destaca Jean, ressaltando que a gestão pautada na sustentabilidade tem projetado a empresa cada vez mais, nacional e internacionalmente.
Outras categorias
Em outras categorias, Santa Catarina teve destaques com a tradicional indústria de conservas Hemmer e as têxteis Hering e Karsten, todas de Blumenau. As lojas Havan, com sede em Brusque, figurou como 6ª maior no país no setor de atacado e varejo, subindo 21 posições em relação ao estudo anterior, e apareceu entre as 100 maiores empresas no ranking.
Na categoria de transporte e logística, a Portonave, de Navegantes, foi a melhor posicionada do estado e a 8ª melhor do país no segmento. No setor público, Celesc, no setor de energia, e a Casan, na área de saneamento, foram destaques nacionais.
As maiores
Na lista das maiores empresas, com base na receita líquida de vendas registrada em 2021, Santa Catarina tem 15 representantes bilionárias no ranking. O primeiro lugar é da WEG, de Jaraguá do Sul, com receita de R$ 23,6 bilhões. A gigante mundial de motores aparece na 37ª posição nacional.
No seleto grupo, ainda estão Celesc, Havan, Tupy e Portobello. No geral, o estado teve 36 empresas avaliadas entre as mil maiores do Brasil. Na Amfri, Portonave (Navegantes), Vequis Trading (Itajaí) e FG (Balneário Camboriú) foram os destaques.
Ranking SC
Principais categorias
Imobiliário e Construção Civil
6º - Portobello (Tijucas)
8º - Guararapes (Caçador)
27º - Rôgga Empreendimentos (Joinville)
28º - FG Empreendimentos (Balneário Camboriú)
61º - Eugênio Raulino Koerich (Joinville)
Alimentos e Bebidas
8º – Hemmer (Blumenau)
23º - Granja Faria (Lauro Muller)
33º - Pamplona (Rio do Sul)
Atacado e Varejo
6º - Havan (Brusque)
29º - Supermercado Archer (Brusque)
Bens de Capital e Eletroeletrônicos
2º - WEG (Jaraguá do Sul)
3º - Schulz Compressores (Joinville)
17º - Vequis Trading (Itajaí)
37º - Franklin Electric (Joinville)
Moda e Vestuário
9º - Hering (Blumenau)
15º - Karsten (Blumenau)
Transporte, Logística e Serviços
8º - Portonave (Navegantes)
9º - Porto Itapoá (Itapoá)
11º - Abimex (Jaraguá do Sul)
54º - Rocha Terminais (São Francisco do Sul)
Catarinenses bilionárias
(Receita líquida em 2021)
37º - WEG (Jaraguá do Sul): R$ 23,6 bilhões
59º - Engie (Florianópolis): R$ 12,5 bilhões
69º - Celesc (Criciúma): R$ 11,3 bilhões
71º - Celesc Distribuição (Florianópolis): R$ 11 bilhões
79º - Havan (Brusque): R$ 9,5 bilhões
110º - Tupy (Joinville): R$ 4,2 bilhões
208º - Intelbrás (São José): R$ 3 bilhões
251º - Clamed (Joinville): R$ 2,3 bilhões
255º - Metal Group (Joinville): R$ 2,2 bilhões
279º - Pamplona (Rio do Sul): R$ 1,9 bilhão
286º - Portobello (Tijucas): R$ 1,9 bilhão
306º - Schulz (Joinville): R$ 1,7 bilhão
315º - Guararapes (Caçador): R$ 1,6 bilhão
316º - Hering (Blumenau): R$ 1,6 bilhão
364º - Casan (Florianópolis): R$ 1,2 bilhão
375º - Abimex (Jaraguá do Sul): R$ 1,1 bilhão