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O fim está próximo


Quando assisti o filme “2012” – profecia dos Maias – havia gostado mais do trailer, porque o filme foi perda de tempo. Entretanto, a mensagem ou visão do fim do mundo é só mais uma teoria, de tantas outras que falharam. Sou daqueles que pensa que o fim do mundo só acaba pra quem morre. Cientificamente, em algum momento o sol vai explodir e logo tudo acaba. Assim como cientificamente em algum momento surgiu tudo o que existe. Porém, os sinais dos tempos estão bem visíveis ou a sociedade ou o ser humano, que vão percorrendo um novo caminho. Um caminho sem a pressão moral ou religiosa. Vivemos o viver. Buscamos o sentir. Fazemos parte da geração que somos capazes. Quem sabe um sub-caminho do carpem diem do passado. Contudo, o ser humano contemporâneo busca explorar os limites do próprio corpo, e morrendo por drogas, adrenalina (acidentes) e, sobretudo, evasivos.

Quando ligo a televisão e vejo Cuba aceitando o setor privado; Hugo Chaves falando em inglês; o Paraguai chegar numa final sem ganhar um jogo, um cidadão ultra direita virar revolucionário, um jogador brasileiro dizer não ao Real Madrid, os EUA em crise e principalmente devendo, por falar nisso temos também o Silvio Santos falido e por fim a Sandy ... (bom, você já sabe). Contextualmente elementos fundamentais para um extremista alegar o apocalipse. Porém, a existência humana continua o seu percurso. O ser humano continua dentro da sociedade e a sociedade encontra-se dentro do ser humano. Talvez a explicação para tal contexto.

Quando falo em sociedade, o que busco apresentar é a sociedade do ser humano em suas interações de seus sentimentos, ideiais, relações psicológicas, fenômenos sociais e volições. Por fim, as mudanças de paradigmas. Assim como a cultura, a economia e política também mudam. Politicamente no Brasil pouco sofremos com alterações política, afinal, existe o Sarney para dar fundamento na minha tese. A economia estadunidense irá sem dúvida descrever um novo capitulo na história da humanidade. Não faço previsões do futuro, porém, é lógico que algo diferente vai acontecer. E quando a economia toma novo rumo, a política apresentará novos parâmetros. Parâmetros não no quesito que o povo assume o poder, pois esse fato faz parte da literatura passada. Parâmetros não no quesito que o setor privado quebrado, pois também faz parte do passado. E sim, que o estado endividou-se.

Depreendo falando do novo contexto, e ouvindo o silêncio dos estadistas que se orgulhavam como salvadores da pátria e hoje acompanham a crise do estado. Cada vez mais o setor público vem sentindo os sintomas de dores que em algum momento o setor privado sentiu. Logo, o fim está próximo. Não o fim de uma humanidade e sim de uma era. Ah! Não estou levando ao pé da letra. Pois o anúncio do fim é apenas um problema e problemas tendem a ser solucionados. Dessa forma, a dinâmica das roldanas podem parar, como podem girar no sentido horário ou no sentindo anti-horário. Ou seja, as roldanas vão existir. Basta saber o que vai acontecer com elas.

José de Souza Júnior

Graduado em Filosofia pela Unifebe/Brusque e mestrando em Ciências Políticas-UFSCar/São Carlos/SP

js_junior@yahoo.com.br


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