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O genial Carlos Guérios
Não bastaria dizer que ele é o homem dos sete instrumentos... Mais do que isso, ele é um gênio na arte de pesquisas históricas que o transforma numa fonte de informações as mais diversas. Ele se diz pesquisador autodidata desde 1965. Seus estudos começam pela imigração sírio-libanesa no Brasil por municípios passando pela história dos hotéis e pensões de Santa Catarina, avançando à numismática, possuindo mais de mil moedas, todas com histórico. Uma é como aquelas que Judas recebeu na traição de Cristo. Ele tem também o documento oficial da primeira loja comercial aberta na rua 25 de março, em São Paulo. É, sobretudo, benfeitor social com atendimento especial às pessoas carentes. Atende também como chefe de cozinha (grande mestre-cuca) em festas sociais. Possui um acervo com mais de seis mil volumes catalogados, sendo cerca de 1500 em português sobre a imigração sírio-libanesa.
Esse é Carlos Guérios, bancário aposentado, natural de Porto União, município do norte catarinense, residente em Itajaí desde 1985. É formado em letras com especialização em inglês. Como gerente do Besc, passou pelas cidades Presidente Getúlio, Brusque, Blumenau, Itajaí. Foi também diretor regional. Casado com Lúcia Kopachinski, com quem tem os filhos Maikon e Juliana. Maikon é professor universitário, com doutorado, formado pela USP em Educação Física para a Terceira Idade. Juliana é formada pela Udesc em Educação Física Infantil. Carlos é frequentador do sítio do Tio Duda, em Ilhota, no encontro às sextas-feiras, onde se reúnem dezenas de amigos, sempre acompanhados do Tito Victorino, do Bau, do Deolindo e do mestre Leal (outra fonte de conhecimentos), fundador da Ebrasa próximo a ser focalizado nesta coluna. Nesse almoço de confraternização, entremeado de cultura, sob a liderança do extrovertido Ney, tem ainda a mensagem do Nêne Schmitz expressiva à filosofia de vida.