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Ah, se os empresários soubessem disso...


No mundo atual, as coisas mudam rapidamente. A tecnologia avança, e o que era comum passa em pouco tempo a ser coisa do passado. Resultado: quem não se atualiza, perde mercado e dinheiro, muito dinheiro.

A construção civil também está mudando. Considerada a atividade econômica que mais causa impactos ambientais no planeta, o setor de construção começa a se redimir à medida que inúmeras tarefas realizadas no passado e tidas como normais já não são admitidas hoje por serem poluidoras. Um exemplo é a destinação dos entulhos de obra. Na maioria das vezes, os responsáveis pela obra nem sabiam onde iam parar. A terra em frente às obras sujava as ruas. A compra de materiais de empresas sem licença ambiental não preocupava o cliente, sem falar das madeiras ilegais utilizadas nas obras, o que agravava o desmatamento da Amazônia.

Quem participa de congressos, como o promovido pela GBC Brasil sobre Construções Sustentáveis e Prédios Verdes, consegue ficar por dentro das novidades do setor. Dentre essas novidades, destaca-se justamente o conceito de Prédio Verde, que além dos benefícios do marketing ambiental – responsável por atrair cada vez mais consumidores conscientes – promove uma enorme economia de energia elétrica e de água potável. Para obter a certificação de Prédio Verde, a obra tem que economizar, pelo menos, 30% de energia elétrica e de água em comparação com uma obra similar.

“Mas que afirmação maluca”, podem pensar os empresários. Será que os instaladores de elétrica e hidráulica não sabem projetar de forma econômica? Por incrível que pareça, a maioria continua a se projetar como no século XX, adotando parâmetros ultrapassados. Nunca foi exigido deles que adotassem novos parâmetros de desempenho, conforme normas americanas e europeias.

Essas normas, obrigatórias para Prédios Verdes que pleiteiam a certificação, determinam a elaboração de projetos supereficientes, significando também um ganho financeiro para os empresários, pois reduzem o custo de manutenção em mais de 25%.

Então, por que não passam a construir um monte de prédios verdes? Não fazem porque não acreditam que poderão obter retorno financeiro com grande economia de energia elétrica e também de água. Por incrível que pareça, preferem fazer como sempre fizeram e, sem saber, continuam a perder dinheiro.

*O autor é professor dos MBAs da Tear Escola de Negócios


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