Colunas


Artigos

Artigos

Por Artigos -

O terror de Israel extrapola suas fronteiras


Quando na segunda guerra mundial apareceram os rumores do que acontecia na Alemanha, o mundo calou. Levou tempo demais até que os governos de outros cantos se levantassem contra o que se passava de horror sob o domínio nazista. E, mesmo, assim, a intervenção só aconteceu quando o que estava em jogo era o domínio de outros países da Europa. Não foi, verdadeiramente, o massacre dos judeus e dos ciganos que levou ao repúdio do governo de Hitler. Foi sua audácia de dominação sobre os demais países da Europa. Penso eu, cá com meus botões, que se Hitler tivesse se mantido nas fronteiras da Alemanha, não haveria tanto repúdio às suas práticas de terror.

Hoje, assistimos ao estado de Israel repetir o circo dos horrores contra o povo palestino. Já se vão mais de 60 anos de violência, de opressão, de ataques assassinos. Desde 1948, o processo de dizimação do povo palestino acontece sob os olhos das câmeras, aparece sistematicamente na hora do jantar, nos jornais noturnos. E, no mais das vezes, a maioria das gentes olha, boceja, e o máximo que tem de reação é dizer: “essa guerra não termina!” E ponto final. Lá, naquele cantão esquecido do mundo, a porta de entrada do rico médio-oriente, seguem os palestinos resistindo com pedras e gritos de dor.

Hoje, segregados em campos de concentração, tal e qual ocorria com os judeus e ciganos nos campos nazistas, eles são humilhados, subjugados, tratados como não-seres. Chamados de terroristas quando se levantam em rebelião. E tudo o que querem é o direito de viverem em paz no seu próprio território. O mundo sabe muito bem que quando os Estados Unidos criou o estado de Israel, aquela não era uma terra sem povo. Milhares de famílias foram desalojadas, expulsas de suas casas, para dar lugar às colônias israelenses. E, depois, ao longo dos anos, sob o fogo dos canhões, Israel foi comendo o território até confinar as gentes palestinas em campos fechados por muros gigantes, que deveriam ser repudiados como uma vergonha mundial, tal qual foi o muro de Berlim durante tanto tempo. A pergunta que fica é: por que o chamado “mundo livre” não brada contra o muro da vergonha de Israel?

Pois, não satisfeitos em dizimar o povo palestino, Israel chegou ontem ao auge da violência e da perfídia. Foi capaz de atacar militarmente navios que seguiam para Gaza, levando ajuda humanitária. Soldados armados atacaram civis que poucos minutos antes haviam levantado uma bandeira branca. Mesmo nas guerras mais cruéis, todos os generais sabem o que isso significa. Mas, ao que parece, não Israel. Morreram pessoas comuns, tombadas pelas balas assassinas dos soldados israelense. Gente que se importava com o que se passa por detrás dos muros de Israel, que apenas se preocupava em levar comida, remédio e conforto a um povo acossado pela violência e pelo terror. Pois foram atacados de forma absurda, em águas internacionais, violando toda a sorte de tratados e acordos internacionais.

(Continua amanhã)


Conteúdo Patrocinado


Comentários:

Deixe um comentário:

Somente usuários cadastrados podem postar comentários.

Para fazer seu cadastro, clique aqui.

Se você já é cadastrado, faça login para comentar.

ENQUETE

Quem é o responsável pela taxação de 50%?

Família Bolsonaro se diz tão patriota que arma contra o próprio país

Lula já tá fazendo hora extra

Se nos taxar, vai ser taxado também!

Trump não tem nada que se meter nos assuntos da justiça nacional



Hoje nas bancas

Confira a capa de hoje
Folheie o jornal aqui ❯


Especiais

Endividamento dos adultos e crianças como alvo de anúncios

Bets no Brasil

Endividamento dos adultos e crianças como alvo de anúncios

Taxação de super ricos: por que a conta não fecha, com Eliane Barbosa

Taxação de super ricos

Taxação de super ricos: por que a conta não fecha, com Eliane Barbosa

Tudo nas bets é pensado para viciar, alerta psicólogo Altay de Souza

VÍCIO EM APOSTAS

Tudo nas bets é pensado para viciar, alerta psicólogo Altay de Souza

Corte Interamericana reconhece direito a clima saudável e estabelece obrigações aos países

DIREITOS HUMANOS

Corte Interamericana reconhece direito a clima saudável e estabelece obrigações aos países

Expulsos por hidrelétrica em Goiás, quilombolas lutam há duas décadas por reparação

LUTA POR DIREITOS

Expulsos por hidrelétrica em Goiás, quilombolas lutam há duas décadas por reparação



Colunistas

Niver da Ale

Jackie Rosa

Niver da Ale

Regulamentação de ciclomotores é aprovado em Itajaí

Charge do Dia

Regulamentação de ciclomotores é aprovado em Itajaí

Doente das ideias

Casos e ocasos

Doente das ideias

Busque trabalhar numa empresa que tenha plano de crescimento para você

Mundo Corporativo

Busque trabalhar numa empresa que tenha plano de crescimento para você

Bolsonaro de tornozeleira

JotaCê

Bolsonaro de tornozeleira




Blogs

Barco paulista tenta o tri na Super40 da SIVI

A bordo do esporte

Barco paulista tenta o tri na Super40 da SIVI

Rogério Corrêa

Blog do JC

Rogério Corrêa






Jornal Diarinho ©2025 - Todos os direitos reservados.