Publicado 15/10/2025 10:35
Alterado 15/10/2025 11:36
O autor de um perfil anônimo criado no Facebook, responsável por publicar enquetes com conteúdo machista e depreciativo contra vereadoras de Itajaí em 2021, foi condenado pela dona Justa por difamação e injúria, com agravante por ser contra agentes públicas, com divulgação em rede social e de forma repetida e contínua. A decisão judicial, proferida na última semana, impõe ao réu a pena de um ano, quatro meses e 20 dias de detenção em regime inicial aberto, além de 53 dias-multa.
Quatro vereadoras
Na época, as vereadoras Anna Carolina (PSDB) – minha ex-musa BBB; a acelerada Aline Aranha (sem partido); a bela do Selmo, Christiane Stuart; Célia Regina da Costa, a Célia do Elói (MDB); e a cultural Hilda Deola (PDT) foram alvos de postagens ofensivas por meio do perfil apócrifo “Xau Volnei Ozonho”. As publicações promoviam enquetes machistas que questionavam quem seria a “vereadora mais baranga” e qual seria a “milf favorita” — conteúdo que gerou ampla repercussão e repúdio.
Indenização
Além da pena criminal, a Justiça determinou o pagamento de R$ 10 mil em indenização por danos morais para cada uma das vereadoras vítimas da ação (Anna Carolina, Aline Aranha e Christiane Stuart), totalizando R$ 30 mil. Apenas as três parlamentares serão indenizadas, pois foram as que registraram boletim de ocorrência à época, dando origem à investigação criminal que resultou na condenação.
Tentativa de desmoralizar mulheres
Na época dos ataques, as parlamentares se manifestaram publicamente em plenário, repudiando a postura machista e exigindo providências. Também foram encorajadas por outras mulheres a procurarem a Justiça. “Isso não é uma brincadeira saudável. Não se trata de opinião sobre nosso trabalho como pessoas públicas, muito menos de crítica construtiva. É tentativa de desmoralizar mulheres, sim”, afirmou a galega Anna Carolina.
Fé na Justiça
O socadinho escriba se solidariza com as vereadoras e agora ex-vereadoras que sofreram esses ataques insanos. Ainda acho pouco a condenação que esse infeliz sofreu, pra não dizer coisa pior. O importante é que a Justiça foi feita. Que sirva de exemplo para os que acham que as redes sociais são um território de ninguém e que liberdade de expressão é "libertinagem" pra ataques dessa natureza.
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