MEGAOPERAÇÃO

Polícia Civil desarticula quadrilha que vendia Ozempic fake

Mulher que usou Ozempic falso foi parar na UTI, caso desencadeou investigação

Policiais civis apreendem medicamentos falsificados e veículos de luxo usados pelo grupo (Fotos: PCSC/Divulgação)
Policiais civis apreendem medicamentos falsificados e veículos de luxo usados pelo grupo (Fotos: PCSC/Divulgação)

A Polícia Civil de Santa Catarina iniciou na segunda-feira a operação Reação Adversa, que tem como alvo um grupo suspeito de falsificar e vender anabolizantes e medicamentos de alto valor. A ação foi em três cidades catarinenses: Jaraguá do Sul, Barra Velha e Canoinhas, e em Catalão, em Goiás.

A investigação foi conduzida pela Delegacia de Investigação à Lavagem de Dinheiro (DLAV/DEIC), com apoio da Polícia Civil de Goiás, das DICs de Canoinhas e Campos Novos, além do Laboratório de Tecnologia em Lavagem de Dinheiro da DEIC.

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Conforme a polícia, o grupo adquiria medicamentos vencidos, adulterava as datas de validade e os reembalava em caixas idênticas às originais. A venda era feita principalmente pelas redes sociais, com preços abaixo dos praticados no mercado.

A apuração começou após uma mulher de Santa Catarina ser internada na UTI, em outubro do ano passado, depois de aplicar uma substância que pensava ser Ozempic, usado para emagrecer.

Exames comprovaram que o produto, na verdade, continha insulina. O caso motivou a investigação que revelou também a venda de anabolizantes, medicamentos abortivos e outras substâncias proibidas no Brasil.

Durante a operação, foram cumpridos sete mandados, com duas prisões. Um dos detidos seria o responsável pela distribuição dos medicamentos falsificados no estado, capturado em Jaraguá do Sul, onde morava. A polícia também apreendeu veículos de luxo e imóveis comprados com o dinheiro do esquema.

Segundo a Polícia Civil, os envolvidos podem responder por tentativa de homicídio com dolo eventual, por assumirem o risco de provocar mortes ao comercializarem os produtos adulterados.

A pena prevista para falsificação e venda de medicamentos é de 10 a 15 anos de prisão, sendo crime hediondo conforme a legislação brasileira.

As investigações seguem em andamento para identificar outros participantes e responsabilizar todos os envolvidos.






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