Em Barra Velha, a cerimônia acontece às 19h, na Igreja Matriz Divino Espírito Santo, com a bênção do casal imperial 2025, os professores Juliano e Emília Bernardes, com celebração dos padres Dalcio Bonomini e Pedro Bastos.
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Em Penha, a missa será às 19h30, na Matriz da Paróquia Nossa Senhora da Penha, onde o padre Josué de Brito abençoará o imperador Thiago Felício Adriano e a imperatriz Eduarda Manoela dos Santos Adriano ...
Em Penha, a missa será às 19h30, na Matriz da Paróquia Nossa Senhora da Penha, onde o padre Josué de Brito abençoará o imperador Thiago Felício Adriano e a imperatriz Eduarda Manoela dos Santos Adriano.
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Ambas as celebrações, que incluem cantos, orações e versos improvisados pelos foliões do Divino, remontam a cerca de 200 anos de tradição de fé e dão início ao “peditório”, período de peregrinação das bandeiras do Divino pelos lares das cidades e comunidades vizinhas, segundo reforça o historiador Eduardo Bajara, de Penha.
As festas são reconhecidas como patrimônio cultural imaterial nas duas cidades, e reúnem devotos também de Araquari, São João do Itaperiú, Balneário Piçarras, Navegantes e Itajaí. As coroações dos casais imperiais e o encerramento das festividades serão em junho, durante as missas de Pentecostes.
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Os casais imperiais
O imperador Thiago, natural de Penha, é bisneto de Felício João Adriano, imperador em 1942, e pertence a uma família tradicionalmente ligada à festividade. Seu pai, o jornalista Vilmar Adriano, o popular Vilmar Carneiro, é autor do livro “Divino, o império da fé”, sobre a história da festa. Já a esposa de Thiago, Eduarda, natural de Navegantes, participa da tradição desde a infância.
Em Barra Velha, Juliano Bernardes, professor, historiador e vice-prefeito local, é o principal pesquisador da tradição na cidade, com livro publicado sobre a festa em coautoria com o educador Valdir Nogueira. A esposa de Juliano, Emília, é da família Pereira, tradicional família católica de Medeiros, interior barra-velhense.
“Nas duas cidades, neste ano, famílias tradicionais como os Adriano, os Bernardes e os Pereira representam a continuidade da tradição”, pontuou Juliano ao DIARINHO. “Pretendemos inclusive, nas próximas semanas, retomar o ‘Encontro das bandeiras’, em que as duas cidades celebram em conjunto”, finaliza ele.