Danielli sofreu graves ferimentos num dos braços, teve a perna amputada e foi lançada metros à frente do carro
Juvan Neto [editores@diarinho.com.br]
Este é o segundo acidente fatal no mesmo trajeto do quilômetro 87 em uma semana
A cozinheira Danielli Santos Ruivo, de 37 anos, perdeu a vida de maneira trágica no início da madrugada de sexta-feira, na marginal da BR 101 em Barra Velha, na altura do acesso aos bairros Tabuleiro e São Cristóvão. Danielli teve uma das pernas amputada e não resistiu após o capotamento do Fox dirigido pelo marido dela, C., de 27 anos, ao voltar de comemoração pela final do campeonato paulista.
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Cozinheira retornava com o marido no sentido bairro/centro (Fotos: Divulgação)
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Cozinheira retornava com o marido no sentido bairro/centro (Fotos: Divulgação)
O casal transitava no sentido Itajuba/centro de Barra Velha, quando C., que é motoboy, perdeu o controle do Fox jogando o carro primeiramente numa valeta, no quilômetro 87, e capotando várias vezes, bem no espaço do vão de acesso ao viaduto. O acidente deixou um cenário de destruição no local – com pertences do casal e peças do carro espalhados na pista. O corpo de Danieli foi lançado metros à frente do carro.
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Além da mutilação na perna, ela sofreu também ferimentos graves num dos braços. C. conseguiu sair do carro assim que o veículo estabilizou, e chegou a ver o corpo da esposa no local. Devido aos ferimentos, ele foi levado pelo Corpo de Bombeiros ao pronto atendimento de Barra Velha, no centro da cidade.
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Seu estado de saúde não foi informado, mas na sexta de manhã ele postou uma homenagem à Danieli, declarando seu amor. O casal era paulista, mas já morava há alguns anos em Barra Velha. Ela deixa uma menina de 12 anos, enteada de C., que foi levada ao pai ainda na madrugada de sexta.
Duas mortes
Este é o segundo acidente fatal no trajeto em uma semana. Na segunda-feira, dia 24, um trabalhador, também à noite, perdeu a vida ao ser atingido por um motociclista que fugiu do local. Essa ocorrência foi no mesmo local, só que na outra margem da rodovia, já no São Cristóvão.
A comunidade vem há meses pedindo a manutenção das marginais ou mesmo redutores de velocidade ou lombadas – mas esses trajetos passam por uma indefinição, já que não são assumidos pela Arteris, concessionária que explora o pedágio na BR 101. Prefeituras como a de Barra Velha e Balneário Piçarras, entretanto, apontam que também não teriam legalmente como assumir a manutenção e o controle do tráfego nestas vias.
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