Fabiano Baumgartner, pai de L.B., de 10 anos, está inconformado com o diagnóstico errado do médico que fez o atendimento do seu filho na UPA do Centro Integrado de Saúde (CIS), em Itajaí.
Continua depois da publicidade
A criança passou a última sexta-feira com dores de cabeça e no abdômen. No sábado, a família procurou atendimento na UPA. A médica responsável avaliou que se tratava ...
A criança passou a última sexta-feira com dores de cabeça e no abdômen. No sábado, a família procurou atendimento na UPA. A médica responsável avaliou que se tratava apenas de uma gripe.
Continua depois da publicidade
Ele foi medicado e liberado.
“Ele veio pra casa e aí continuou com a dor no abdômen. À noite, a dor estava forte, forte, forte... A gente o levou no hospital da Unimed. Fizeram um raio-x e identificaram que era apendicite, e que estava inflamada”, relatou Fabiano.
Continua depois da publicidade
O filho passou por uma cirurgia de emergência ainda na tarde de domingo. “A criança podia ter morrido em casa por uma incompetência do médico que fez o raio-x e falou que era uma gripe, sendo que era apendicite?!”, reclamou.
Fabiano ainda comenta que a família tinha plano de saúde e condições de pagar uma consulta particular, mas se fosse uma família carente, ele teme que a criança pudesse ter morrido. “Como a gente tinha Unimed, levamos ele ali e foi descoberto que era apendicite. E se é uma pessoa que não tem condições de ter Unimed, a criança tinha morrido, tá?!”, lamentou.
O DIARINHO entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, que alegou que segundo registros, a criança foi atendida uma única vez na unidade, na sexta-feira. A médica solicitou quatro exames de raio-x, que foram realizados, e que o diagnóstico foi feito com base nos sintomas relatados no momento do atendimento e nos exames de imagem.
Ambos os médicos concluíram que, na ocasião, os sintomas eram inespecíficos e compatíveis com quadros virais, não sendo possível fechar um diagnóstico de apendicite.
A secretaria de Saúde ainda destacou que, em estágios iniciais, os sinais clínicos da apendicite podem ser sutis e evoluir rapidamente, dificultando o diagnóstico, especialmente em crianças, cuja manifestação clínica é ainda mais variável.