A influenciadora Ianka Cristini, o marido Bruno Martins e a assessora do casal tiveram a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar e a determinação de uso de tornozeleira eletrônica. A decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) saiu nesta sexta-feira, 11 dias após a prisão do trio em Balneário Camboriú pelo Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
O pedido de prisão domiciliar tinha sido negado pelo juiz Paulo Farah, da Vara de Garantias de Itajaí. No entanto, a defesa recorreu ao TJSC que liberou o benefício. Além do monitoramento eletrônico, os três tiveram os passaportes apreendidos, ...
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O pedido de prisão domiciliar tinha sido negado pelo juiz Paulo Farah, da Vara de Garantias de Itajaí. No entanto, a defesa recorreu ao TJSC que liberou o benefício. Além do monitoramento eletrônico, os três tiveram os passaportes apreendidos, estão proibidos de usar as redes sociais e só podem sair de casa com autorização judicial.
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Em nota, os advogados de defesa de Ianka Cristini, Bruno Martins e Talia Pereira Ribas, que é assessora e cunhada de Ianka, informou que os clientes não darão declarações sobre o caso. “Apesar das inúmeras solicitações de veículos de imprensa, considerando que se trata de investigação que tramita em sigilo, a defesa não se manifestará sobre questões relativas ao caso”, afirmaram os advogados Mathaus Agacci, Rogério Nunes, Luiz Ricardo Rodriguez Imparato, Daniele Bezerra dos Santos e André Boeing,
“Em tempo, os subscritores desta nota informam que respeitam toda e qualquer decisão judicial, reafirmam que têm absoluta confiança nos órgãos incumbidos da persecução penal e no Poder Judiciário e, por fim, destacam que continuarão lutando com afinco pelos direitos e garantias de seus representados”, encerrou a defesa.
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O caso
Ianka é acusada de enganar seus seguidores com dicas fraudulentas, prometendo lucros em jogos de azar. As investigações apontam que ela recebia comissões pelas perdas financeiras dos jogadores e pelo número de cadastros nas plataformas. Segundo o Gaeco, a influenciadora chegou a lucrar mais de R$ 1 milhão por semana com o esquema criminoso.
No dia 14 de janeiro, Ianka foi presa em uma das torres do Yachthouse, prédio de luxo em Balneário Camboriú. No mesmo dia, também foram presos o marido e a assessora, além do cumprimento de 15 ordens judiciais.
O patrimônio da influenciadora, avaliado em mais de R$ 50 milhões, segue bloqueado pela Justiça. Entre os bens apreendidos estão veículos de luxo, como uma McLaren Spider, três BMWs, Cadillac Escalade, BYD Song e Honda HR-V Touring, além de eletrônicos, itens de luxo e R$ 10 mil em espécie. Os carros estão no quartel da Polícia Militar de Balneário Camboriú.
Os bens foram confiscados para garantir o ressarcimento das vítimas, que podem denunciar o crime ao Ministério Público por meio do telefone (47) 99165-2791, via WhatsApp, comprovando que foram vítimas do golpe para tentar reaver a grana perdida.