O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Balneário Camboriú, onde serão coletados materiais para exames que deverão confirmar a causa da morte.

A autorização para a exumação foi concedida pela Justiça após o registro inicial de que a causa da morte foi uma parada cardíaca relacionada ao uso de anabolizantes, conforme indicado no atestado de óbito. Ricardo havia recebido anestesia geral para não sentir dor durante a tatuagem que seria feita em toda a extensão de suas costas.

O dono da clínica e o tatuador já prestaram depoimentos à polícia. Eles informaram que o trabalho seria realizado como uma parceria, sem custos para Ricardo, e que um médico anestesista foi contratado para administrar a anestesia na clínica particular no bairro Meia Praia, em Itapema. O dono da clínica também relatou que Ricardo havia realizado exames prévios que apontaram que ele estava apto para receber a anestesia.

De acordo com as informações iniciais, logo no início da aplicação da anestesia Ricardo passou mal e precisou ser entubado pelos médicos. Foram feitas manobras de reanimação por cerca de 40 a 50 minutos, mas ele não resistiu.

Os familiares de Ricardo afirmaram ao delegado que ele havia interrompido o uso de anabolizantes há cerca de cinco meses e que exames recentes indicaram que ele estava apto para o procedimento.

A Polícia Civil ouviu a filha da vítima, solicitou o prontuário médico de Ricardo, os exames realizados e a lista de profissionais que participaram do procedimento na clínica particular.

O delegado Aden informou que todas as informações serão analisadas para esclarecer os fatos que levaram à morte do empresário.