Documentário conta a história do tufão que atingiu e matou em Santa Catarina
Solilóquio documenta a maior a tragédia natural de BC
Ana Júlia Kamchen [editores@diarinho.com.br]
Obra utilizou inteligência artificial para reconstruir a voz e o sotaque “peixeiro” do personagem principal (Foto: ArteinfocusSC)
O documentário “Solilóquio: o grande tufão, a pescaria da morte”, que retrata o maior tufão que já atingiu Santa Catarina e matou cinco pescadores na praia de Camboriú em outubro de 1921, estreia nesta quinta-feira, em Balneário Camboriú.
A exibição única será realizada a partir das 19h, no auditório da Câmara de Vereadores, localizado na avenida das Flores nº 675, no bairro dos Estados. A obra é uma adaptação do livro ...
A exibição única será realizada a partir das 19h, no auditório da Câmara de Vereadores, localizado na avenida das Flores nº 675, no bairro dos Estados. A obra é uma adaptação do livro do escritor Isaque de Borba Corrêa.
Na literatura e no teatro, solilóquio é sinônimo de monólogo. A ideia do documentário foi trazer em primeira pessoa o relato do pescador Manoel Germano, o “Mané Germano”, avô do escritor, um dos únicos sobreviventes da catástrofe.
Através de inteligência artificial foi possível reproduzir a voz do pescador, preservando o sotaque e vocabulário típico de “peixeiro”.
As cenas mais críticas do tufão também foram construídas com inteligência artificial. Já para a interpretação dos momentos cotidianos, pescadores nativos entram em cena como atores, com o intuito de preservar a autenticidade da obra.
O jovem Manoel Germano Corrêa foi interpretado por William Corrêa Gonçalves, Eduardo Ferreira interpretou o menino Simas, e Laércio Demétrio deu vida ao pescador José Nicolau Pacheco. O trio estava em um bote no momento do tufão. O projeto foi viabilizado pela Lei de Incentivo Cultural Paulo Gustavo.
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