Um homem de 39 anos morreu após ser baleado 11 vezes ao esfaquear o porteiro da igreja evangélica “Templo pentecostal Jesus Cristo é o único caminho”, na rua Otto Hoier, bairro Cidade Nova, em Itajaí, no final da noite de domingo.
O atirador, que estava no local, fugiu antes da chegada da Polícia Militar que ainda não confirmou se ele era um frequentador ou um segurança da igreja. O caso será investigado pela Polícia ...
O atirador, que estava no local, fugiu antes da chegada da Polícia Militar que ainda não confirmou se ele era um frequentador ou um segurança da igreja. O caso será investigado pela Polícia Civil.
O ataque teria sido motivado por uma discussão entre o invasor e o porteiro. Após o desentendimento, o homem teria ido até sua casa, pegado um facão e retornado para atacar o porteiro.
No momento do ataque a igreja estava lotada e o episódio causou pânico entre os fiéis presentes. Havia muitas crianças no local. O homem armado reagiu, disparando 11 vezes contra o invasor. O agressor foi socorrido pelos bombeiros em estado grave, mas morreu cerca de duas horas depois.
Segundo os bombeiros, o homem foi atingido por cinco tiros no peito, um na barriga, quatro nos braços e um na região lombar. No local, a polícia encontrou 11 projéteis de arma de fogo, mas o calibre da arma não foi divulgado.
A PM informou que o invasor era procurado por suspeita de envolvimento em um caso de estupro. O porteiro também foi atingido por um dos disparos e recebeu atendimento médico.
Atirador fugiu
De acordo com a PM, o atirador deixou a igreja antes da chegada da viatura. “Não ficou bem claro se o atirador era um frequentador ou um segurança da igreja. Ele foi identificado, mas a PM não conseguiu abordá-lo. Não sabemos o motivo da fuga, pois, pela análise inicial, parece ter sido legítima defesa”, declarou o comandante da PM de Itajaí, major Ciro Adriano da Silva.
A Delegacia de Homicídios da Divisão de Investigação Criminal (DIC), assumiu o caso. A polícia já identificou o atirador e agora quer saber se a arma era legalizada, se tinha autorização para andar armado e se ele fazia segurança ou era um fiel. “Foram ditas as duas versões, precisamos esclarecer os fatos. Estaremos ouvindo, formalmente, as pessoas que frequentam o local para esclarecer todas as circunstância”, informou o delegado Roney Péricles.