PÓS-PANDEMIA
Reviravolta política na República
Por conta da pandemia, muita gente não votou em 2020
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Após o fim da pandemia, a vida volta ao normal e as campanhas eleitorais saem às ruas, mas, é claro, amparadas pelas redes sociais. E numa reviravolta de dar inveja a Hollywood, Lula volta à presidência, após as acusações que pesavam contra ele terem sido invalidadas pelo STF. O antigo adversário, Geraldo Alckmin, vira aliado. Lula vence com diferença de 1,80%.
Bolsonaro não aceita o resultado das urnas, como Trump. Fãs do ‘mito’ compram a tese furada que a eleição foi roubada e após acamparem em frente aos quartéis exigindo golpe militar, destroem a Praça dos 3 Poderes em Brasília.
Quem se deu bem nas eleições por aqui foram os deputados federais Carlos Chiodini (MDB) e Ana Paula Lima (PT). No estado, Napoleão Bernardes (PSD), Paulinha, agora no Podemos, e no PL, Carlos Humberto, Ana Campagnolo, Jorge Goetten e Ivan Naatz. Jorginho Mello foi eleito governador. Jorge Seif senador.
Na barca estavam Bolsonaro, Piriquito (MDB), Pavan (PSDB), Marquinhos Kurtz (Podemos), Marcelo Achutti (MDB), Dario Berger (MDB), Marcelo Werner (PSC), Angela, João e Amin (PP), Clayton Batschauer (Podemos), Paulinho Bornhausen (PSD), Raimundo Colombo (PSD), Onir Mocelin (Republicanos), Marisa Zanoni (PT), Gean Loureiro (UB), Júnior Cardoso (PTB), Hilda Deola (PDT), Osmar Teixeira (SD), Odair Tramontim (Novo), Anna Carolina (PSDB), Evandro Neiva, Decio Lima (PT), Patrick Dauer (Patriotas), Moisés (Republicanos) e Márcio Dedé (UB). O mais xarope: Emílio Dalcóquio, defensor de golpe em pleno século 21.
Discurso antipolítica e pandemia de covid
Após um ano de governo Bolsonaro, o discurso antipolítica se consolida. Quem era “contra tudo que está aí” ganhou espaço, assim como Sergio Moro, que abandona a magistratura pra ser ministro da Justiça. Disciplinas de sociologia e filosofia sumiram do currículo e ambientalistas, opositores e jornalistas passaram a ser monitorados.
Mas aí um vírus desconhecido tomou conta do planeta provocando o fechamento do comércio e desabando as bolsas de valores. Em março de 2020, a OMS decretou pandemia de covid 19. Antes dos cientistas descobrirem que doença era aquela, já começaram a circular teorias no zap da família.
Primeiro dizendo que não era grave, depois que se tratava de plano da China pra conquistar o mundo. E quando foi criada a vacina, espalharam que implantaria um chip no cérebro. Bolsonaro afirmou que se tratava de uma ‘gripezinha’, que só morreriam os mais velho. Isso resultou em UTIs superlotadas e só no Brasil foram mais de 700 mil mortes.
Naquele ano, a maioria dos prefeitos se reelegeu: Volnei (MDB) em Itajaí, Aquiles (MDB) na Penha, Fabrício (PSB) em Balneário, Elcio Kuhnen (MDB) em Camboriú, Emerson Stein (MDB) em Porto Belo. Já em Navega deu Liba Fronza (PSD). Também tavam no píer Anna Carolina (PSDB), Paulinho Bagual (Podemos), prefeito de Bombinhas, Thiago Moratoni (MDB), Lucas Gotardo (Novo), Thiago Baltt (MDB), prefeito de Piçarras, Rubens Angioletti (PSB), o vereador mais votado de Itajaí.
Na barca estavam Aline Aranha (DEM), Fernando Pegorini (PL), Robison Coelho (PSDB), Pastor Edson Lapa (PSL), Nikolas Reis (PSD, Juliette Nitz, Leonel Pavan (PSDB), Edson Piriquito (MDB), Evandro dos Navegantes (PSDB), Luzia Coppi (PSDB), Calinho Mecânico (PP), Roberto Carlos (PSD), Lino Bento (MDB), Paulinho Bornhausen (PSD), Amilcar Gazaniga (PP) e Arnaldo Schimitt (MDB).