MONTAGEM

Clone do DIARINHO está circulando em BC

Campanha de Juliana já pediu busca e apreensão do material fake

Publicado 05/10/2024 12:12
Editado 05/10/2024 12:14

Montagens com trechos de matérias do DIARINHO estão sendo entregues em comércios de BC (Foto: Leitor)

Moradores de Balneário Camboriú enviaram à redação imagens de um “clone do DIARINHO” que está circulando em pontos de venda do jornal e comércios. Com fotos enormes de Leonel Pavan (PSD), candidato a prefeito de Camboriú, e de sua filha Juliana Pavan (PSD), candidata a prefeita de BC, o jornal fake traz a manchete "Transferência de mais de R$ 1 milhão "comprariam" futuras licitações de BC e Camboriú".

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O papel está sendo deixado em comércios e nas casas de moradores de BC desde a última sexta-feira.

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O papel está sendo deixado em comércios e nas casas de moradores de BC desde a última sexta-feira.

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O DIARINHO reforça que essa publicação não corresponde a uma edição do jornal. O DIARINHO trouxe uma matéria completa sobre o assunto, no dia 2 de outubro, que o leitor pode conferir no portal DIARINHO.net.

Na sexta-feira, a coligação de Pavan e Juliana entrou com um pedido na justiça eleitoral de busca e apreensão do material fake do DIARINHO que está circulando no município.

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Já a coligação de Peeter Grande (PL) ainda não retornou os questionamentos do DIARINHO para informar se tem alguma relação com a montagem de trechos da reportagem.

Confira a reportagem veiculada no DIARINHO clicando aqui.

Entenda o rolo

O empresário e jornalista Glauco Pia, que seria um lobista, teve mensagens vazadas do celular sugerindo um suposto esquema de loteamento de futuros contratos das prefeituras de Balneário Camboriú e Camboriú, após ter sido preso no dia 23 de setembro.

Segundo as mídias divulgadas, R$ 1,1 milhão teria sido transferido via Pix da conta da Traccia Construtora, empresa de Glauco com sede em Itajaí, para as contas pessoais de Leonel Pavan e da Leone Construtora que pertence a família Pavan.

Pavan afirma que os valores recebidos são referentes à venda de um terreno e que a Leone está recebendo parcelas mensais de Piai desde o início do ano. Ele não revelou o valor das prestações ou detalhes sobre a negociação terreno, mas diz que tudo está declarado no seu Imposto de Renda.

Para Pavan, a prisão de Piai foi uma armação política para tentar atingir a sua campanha e a da sua filha.

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Na sexta-feira, o GM Kirsten, que trabalhou na prisão de Glauco, denunciou que a prisão de Glauco teve motivação política e foi supostamente orquestrada pelo secretário Municipal de Segurança, Gabriel Castanheira, e pelo prefeito Fabrício Oliveira (PL), para tentar atingir a campanha de Pavan e Juliano. Ao DIARINHO, Castanheira e Fabrício negam as acusações e alegam que o GM só fez essa afirmação caluniosa porque campanha para Juliana Pavan.