Dois helicópteros registraram a expedição de 216 baleias-francas rumo a Floripa, entre segunda e terça-feira. Foram avistadas 214 mães com dois filhotes e dois adultos solitários, que partiram de Cidreira, no litoral Norte do Rio Grande do Sul, com destino a Santa Catarina.
A maior concentração de baleias foi observada entre as praias da Ribanceira e Ibiraquera, no município de Imbituba, com 46 animais. Outras 36 baleias foram vistas entre o extremo norte da praia de ...
 
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A maior concentração de baleias foi observada entre as praias da Ribanceira e Ibiraquera, no município de Imbituba, com 46 animais. Outras 36 baleias foram vistas entre o extremo norte da praia de Itapirubá e a praia da Vila, também em Imbituba. Em Florianópolis, o maior número foi registrado na Praia do Moçambique, com 26 baleias.
Setembro é tradicionalmente o período de maior presença da espécie na costa brasileira. O registro da expedição foi realizado pelo Programa de Monitoramento das Baleias-francas da SCPAR Porto de Imbituba e pelo Projeto Franca Austral (ProFRANCA), conduzido pelo Instituto Australis, com patrocínio da Petrobras.
Segundo Eduardo Renault, gerente de Pesquisa do ProFRANCA, o monitoramento aéreo das baleias-francas é essencial para avaliar os esforços de conservação da espécie. “Um sobrevoo com grande número de baleias, como o de 2024, aumenta as chances de identificarmos animais já conhecidos. Essa informação é vital para gerar modelos estatísticos que resultam em estimativas populacionais e nas taxas de crescimento anual”, explica.
A baleia-franca está ameaçada de extinção no Brasil, com uma população estimada em cerca de 500 animais e uma taxa de crescimento de 4% ao ano. O monitoramento contínuo é considerado fundamental para a recuperação da espécie no sul do país.
“Esse aumento das avistagens ao longo dos anos nos deixa imensamente felizes, pois representa uma resposta positiva da recuperação populacional de um animal que foi caçado por séculos em nosso litoral”, celebra a bióloga Mariana Favero Silvano.