Olimpíadas
Catarinense será porta-bandeira do Brasil em Paris
Raquel Kochhann, do rugby, entrará na cerimônia de abertura com Isaquias Queiroz
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
A catarinense Raquel Kochhann foi a escolhida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para ser a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris. A atleta da seleção de rugby entrará ao lado do Isaquias Queiroz, da canoagem. O evento tradicional, com o desfile das delegações, acontece nesta sexta-feira, às 14h30 (horário de Brasília), no rio Sena.
Raquel foi escolhida como um exemplo de superação. A atleta de 32 anos, natural de Saudade, operou um câncer de mama e voltou a ser convocada para as Yaras, como é conhecida a seleção, ...
 
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Raquel foi escolhida como um exemplo de superação. A atleta de 32 anos, natural de Saudade, operou um câncer de mama e voltou a ser convocada para as Yaras, como é conhecida a seleção, no final do ano passado. Ela já participou das Olimpíadas Rio 2016, e descobriu o câncer pouco antes dos Jogos de Tóquio, em 2021, tendo que passar por mastectomia, quimio e radioterapia.
“Ser atleta olímpico é difícil. Essa sensação de estar na frente, levando a bandeira para o mundo inteiro ver numa cerimônia de abertura é algo que não consigo explicar em palavras. A minha ficha ainda não caiu, acho que só quando eu estiver lá para saber o que vou sentir”, comenta a atleta de rugby de sete, um dos esportes mais populares na França.
Ao lado dela estará o baiano Isaquias, que tem quatro medalhas olímpicas na canoagem de velocidade: duas pratas (C1 1000m e C2 1000m) e um bronze (C1 200m) na Rio 2016 e um ouro em Tóquio 2020 no C1 1000m. Em Paris, ele defenderá o título na prova e ainda competirá no C2 500m.
Maioria de mulheres
Pela primeira vez na história as mulheres serão maioria na delegação brasileira. Dos 275 atletas confirmados, são 153 mulheres, o que corresponde a 55%. Já os homens serão 122 em Paris. Na última Olimpíada, a quantidade de mulheres foi de 47%.
Em Paris, o Brasil conta com a quarta maior delegação de sua história, atrás apenas de Pequim 2008, Rio 2016 e Tóquio 2020. A cerimônia de abertura acontece na sexta, mas nesta quinta o Brasil estreia com disputas de futebol e handebol feminino e classificatórias de tiro com arco.
Catarinense fora
Se Raquel Kochhann será a representante do oeste catarinense em um momento histórico, outro atleta da região, pediu desistência das olimpíadas. O campeão mundial e finalista olímpico do arremesso do peso, Darlan Romani, de Concórdia, não irá competir em Paris por conta de dores na lombar. Com isso, Santa Catarina terá 12 representantes nos Jogos, segundo levantamento feito pela Fesporte.