Segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, compilados pela empresa Tek Trade, as companhias sediadas em Itajaí compraram mercadorias principalmente da Ásia (50,48%), Europa (19,80%) e América do Sul (17,29%).
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Com o resultado, Itajaí ultrapassou grandes centros do país, como Manaus, São Paulo e Rio de Janeiro, segundo, terceiro e quarto colocados, respectivamente. “Esse dado se dá pelo fortalecimento cada vez maior do comércio exterior aqui na nossa região. Esse é um dos setores que mais gera empregos e cresce em Itajaí”, explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Morastoni.
O secretário lembra que o município tem uma excelente condição logística, com os terminais portuários públicos e privados e proximidade com a BR-101. Esses foram os aspectos, segundo Thiago, que fizeram o setor se desenvolver, juntamente com os incentivos fiscais e logísticos oferecidos para empresas que se instalam em Itajaí. “Está cada vez mais vantajoso operar por meio de Itajaí. Não é à toa que cresce o número de condomínios logísticos na nossa cidade”, acredita.
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O professor Adão Paulo Ferreira, especialista em Direito Marítimo e Portuário, explica que o sucesso de Itajaí está ligado ao fato de as empresas importadoras terem o domicílio fiscal em Itajaí. “Nós temos essa arrecadação porque a localização de Itajaí e a qualificação da mão de obra no comércio exterior, as empresas que são intervenientes, os players da operação, estão em grande parte sediados em Itajaí. Ao se fazer levantamentos estatísticos, Itajaí acaba tendo esse diferencial”, destaca o professor.
Os benefícios fiscais do estado de Santa Catarina atraem as empresas para cá. “A maioria tem como destinatário final São Paulo, mas se importar pelos portos de SC conseguem o benefício fiscal do nosso estado”, completa.
Mais importados
Entre os produtos importados pelas empresas da cidade, destaque para os químicos (19,21%), máquinas e aparelhos eletrônicos (17,71%), plásticos e derivados (16,33%). “Pode-se observar que são itens essenciais para todo o país e países do Mercosul. Esse saldo de R$ 64 bilhões em conversão direta, 5,47% de todas as importações do Brasil, teria sido muito maior caso as operações no porto de Itajaí estivessem normalizadas no ano passado", complementa Thiago Morastoni.
RANKING DE IMPORTAÇÕES EM 2023
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Itajaí (SC) US$ 13.150.114.858,00
Manaus (AM) US$ 12.550.959.863,00
São Paulo (SP) US$8.448.290.747,00
Rio de Janeiro (RJ) US$ 7.098.696.464,00
Petrópolis (RJ) US$ 6.558.269.294,00
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São Luís (MA) US$ 4.700.722.969,00
Joinville (SC) US$ 4.521.736.605,00
Curitiba (PR) US$ 4.140.515.502,00
Paulínia (SP) US$ 4.037.820.394,00
Duque de Caxias (RJ) US$ 3.770.160.125,00
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Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
