Ao DIARINHO, a Águas de Penha informou que ainda não foi definida a data para o começo das obras.

No entanto, a empresa já está mobilizando equipes para os trabalhos.

Segundo Tiago Santos e Souza, coordenador de Meio Ambiente da concessionária, a obra precisa atender todas as condições previstas na licença e executar os programas ambientais, como monitoramento ambiental da obra, gestão dos resíduos gerados e programa de comunicação social.

A presidente da Águas de Penha, Reginalva Mureb, conta que a construção do sistema de esgoto deve resultar em melhoria na balneabilidade das praias, com alta no turismo, valorização de imóveis em pelo menos 14%, recuperação de rios e córregos e melhoria na saúde e na qualidade de vida da população.

Reginalva explica que, no Brasil, é comum que as fossas-filtro das casas sejam ligadas diretamente na rede de drenagem da chuva quando não estão ligadas na rede de esgoto. Assim, os dejetos vão para os rios e mares, causando poluição.

Metas da obra

A equipe técnica da Águas da Penha apresentou o cronograma de obras na Câmara de Vereadores da cidade em março.

Até então, a previsão era de que, até o final de 2023, Penha tivesse 11% de cobertura de rede e, ao final de 2024, este índice chegasse a 26%.

As metas do ano preveem também assumir o sistema de tratamento de esgoto dos loteamentos Santa Regina, Flor de Lótus e Pedro de Borba, com a construção de oito quilômetros de rede coletora.

Melhorias previstas

A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) vai atender os bairros Gravatá e São Miguel.

São 16,6 km de rede de coletora de esgoto.

1444 metros de linhas de recalque; sete estações elevatórias para interligar 1298 domicílios.