BUSCA NO OCEANO

Oxigênio em submarino desparecido terminou hoje

Buscas à embarcação que fazia passeio aos destroços do Titanic ainda não pararam

Fundador da empresa estava pilotando o submarino  (Foto: Divulgação)
Fundador da empresa estava pilotando o submarino (Foto: Divulgação)

Acabou na manhã desta quinta-feira o prazo previsto pela Guarda Costeira dos Estados Unidos sobre a disponibilidade de oxigênio no submarino Titan, da empresa Ocean Gate, desaparecido na costa norte do Oceano Atlântico desde domingo. A embarcação fazia uma expedição até os destroços do navio Titanic, quando perdeu contato com a plataforma de apoio na superfície.

Equipes de resgate do Canadá e dos Estados Unidos fazem buscas pelo submarino. . Na tarde desta quinta-feira, materiais que poderiam ser destroços da embarcação foram avistados por um robô na área ...

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Equipes de resgate do Canadá e dos Estados Unidos fazem buscas pelo submarino. . Na tarde desta quinta-feira, materiais que poderiam ser destroços da embarcação foram avistados por um robô na área de busca. O comando da operação avaliaria a descoberta. Ruídos captados pela sonda de um avião foram até agora os principais indícios de que os tripulantes ainda poderiam estar vivos. O barulho era parecido com batidas, mas não foi possível confirmar o que seria realmente.

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Um robô de mergulho de um navio de pesquisa francês é usado nas buscas. A operação é feita com oito navios, aviões e sondas numa área a 600 quilômetros da costa do Canadá, onde o submarino perdeu o contato com a base. A profundidade do local é o grande problema do resgate.

No ponto onde estão os destroços do Titanic, são quase 3.900 metros de profundidade. Três hipóteses são consideradas na operação de buscas: que o submarino foi parar no fundo do oceano, que emergiu e está boiando no mar ou que pode ter implodido nas profundezas devido à pressão no fundo do mar.

Dono da empresa estava na expedição

Além do bilionário britânico Hamish Harding, 58 anos, faziam parte da expedição o diretor-executivo da Ocean Gate, Stockton Rush, piloto do submarino; o empresário paquistanês Shahzada Dawood e o filho dele, Suleman Dawood, e o ex-comandante da Marinha Francesa Paul-Henry Nargeolet, maior especialista do mundo no naufrágio do Titanic.

Hamish é aviador e donos das empresas Action Group, de investimentos, e da Action Aviation, especializada na venda de aviões. Conhecido por participar como “turista espacial” no voo suborbital da Blue Origin, do bilionário Jeff Bezos, em 2022, ele já fez diversas “viagens exóticas” e recordes em viagens de avião.

Fundador da OceanGate, Stockton Rush era o responsável pela expedição e pilotava o submarino. A empresa cobra 250 mil dólares, cerca de R$ 1,2 milhão, por passageiro pelo passeio até os destroços do Titanic, navio naufragado em 1912. Da superfície até o local do naufrágio, o submarino levaria 2,5 horas. Mas o equipamento perdeu o contato cerca de uma hora e 45 minutos após ter submergido.

Agência do ex-ministro Marcos Pontes já vendeu viagens pra expedição

A agência de turismo do senador e astronauta Marcos Pontes (PL), ex-ministro de Ciência no governo Bolsonaro, vendia pacotes para a expedição no submarino da Ocean Gate até os destroços do Titanic.

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⁠Após o desaparecimento da embarcação, a oferta do passeio no site da agência foi retirada do ar. A OceanGate organiza excursões que duram oito dias e tem como ponto máximo a visitação dos destroços do navio. Apesar dos altos custos, ex-funcionários da empresa alertaram sobre problemas de “qualidade e segurança”.

Em 2018, o diretor de operações marítimas da empresa, David Lochridge, foi demitido após questionar a segurança do submarino. Um dos problemas seria na janela de observação, que não poderia suportar pressões abaixo dos 1,3 mil metros de profundidade. A situação colocaria em risco a vida dos ocupantes, uma vez que a embarcação tem que avançar quase 4 mil metros até os destroços.






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