Vigilância sanitária
Venda de queijo catarinense é proibida
Vigilância estadual proibiu a venda do produto e ordenou retirada das prateleiras
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
O queijo minas da marca Fazenda Velha, produzido em Vargem Bonita, no Meio Oeste de Santa Catarina, está proibido de ser vendido em estabelecimentos comerciais do estado. A determinação foi através de notificação da Vigilância Sanitária Estadual após a identificação acima do permitido de Escherichia coli, bactéria que pode provocar diarreia grave nos consumidores.
O produto foi interditado por medida cautelar do órgão de saúde. A notificação determina que as Vigilâncias Sanitárias municipais fiscalizem os comércios para verificar o cumprimento da interdição. Os estabelecimentos estão obrigados a retirar o produto das prateleiras, sob pena de responder por infração sanitária. A medida está valendo desde a segunda-feira, quando a notificação foi publicada.
Segundo o documento, o produto está em desacordo com a legislação, é considerado de “qualidade inaceitável”, conforme o resultado de laudo de análise feito pelo Laboratório Central de Santa Catarina (Lacen-SC). A avaliação identificou níveis da bactéria acima do limite permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A notificação vale para o lote do queijo fabricado em 29 de março e com data de validade até 29 de junho. O laudo não é definitivo e o produto ainda passará por nova análise. Se a contaminação se manter, o queijo deverá ser recolhido e descartado.
Bactéria pode causar até a morte
Encontrada naturalmente no intestino humano e de animais e usada como indicador na análise de qualidade da água nas praias, a Escherechia coli pode contaminar alimentos quando há problemas de higiene no processo de produção. No caso do queijo, há suspeita de contaminação fecal em alguma etapa do processamento, incluindo armazenamento e transporte.
O consumo de alimento contaminado com a bactéria pode provocar diarreia com sangue, principalmente em pessoas mais vulneráveis, como idosos, gestantes e pacientes com problemas no sistema imunológico. Em casos mais graves, a contaminação pode avançar, provocando outras doenças que podem resultar em morte.