Clientes que compraram pela internet azeite de oliva com a marca Valle Viejo podem estar consumindo combustível usado em lamparinas. A Operação Lampante, da Polícia Federal, em Foz do Iguaçu (PR), apreendeu dezenas de garrafas do produto com suspeita de adulteração por um casal que revendia a mercadoria para todas as regiões do país pela internet. Aqui em Santa Catarina o azeite é consumido por ter fama de ser fresco e com preço mais baixo.
Os produtos eram trazidos irregularmente da Argentina com registro da marca Valle Viejo, que está com a comercialização suspensa no Brasil pelo Ministério da Agricultura desde 2021. Laudos ...
 
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Os produtos eram trazidos irregularmente da Argentina com registro da marca Valle Viejo, que está com a comercialização suspensa no Brasil pelo Ministério da Agricultura desde 2021. Laudos periciais realizados anteriormente apontaram que o produto é uma “mescla de óleos de soja e girassol e apresentou acidez de 5,2%”.
Pelas normas brasileiras, o azeite se torna impróprio para consumo humano quando a acidez está acima de 2%. O nome da operação da PF faz referência ao óleo produzido a partir de azeitonas fermentadas, com acidez acima do limite permitido no Brasil. Conhecido como lampante, esse óleo era antigamente usado como combustível para lamparinas.
A operação policial fez batida na moradia do casal, em Foz do Iguaçu. As investigações vêm desde o ano passado, quando a PF já tinha prendido um dos investigados em decorrência de diversas condenações. A mulher dele, porém, continuava com as vendas dos produtos. Na casa, foram apreendidas garrafas do produto com a identificação de azeite de oliva embaladas e prontas pra envio.
As mercadorias vão passar por exames periciais. Se confirmadas as suspeitas de adulteração, o casal será indiciado por crime de adulteração de substância alimentícia, que pode dar até oito anos de cadeia.