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"É Cristiane Brasil e ponto”
TRT da Bahia manda a Caixa reintegrar bandido Governador do Estado entre 1947 e 1951, o sábio Otávio Mangabeira cunhou uma frase definitiva: “Pense num absurdo, na Bahia tem precedente”. O absurdo da vez, na Bahia, é a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região que determinou a reintegração de funcionário da Caixa Econômica Federal condenado à prisão por crime contra o sistema financeiro nacional em razão do cargo de gerente. Estímulo Como o bandido ganhou o regime semiaberto, a Justiça do Trabalho deu 48 horas à Caixa para reintegrá-lo ao sistema que ele roubou. Quem não é? A Justiça do Trabalho ignorou alegação da Caixa de que só podem trabalhar em banco quem não responde a processo criminal ou cível. Bolsa bandido Admitido em 2012, o gerente condenado à prisão por maracutaia ainda recebe “auxílio reclusão” de R$ 3384 mensais da Caixa... que roubou. Proteção ao crime Além de reintegrar o criminoso, a Caixa está impedida de demiti-lo por justa causa. E há ainda quem resista à extinção da Justiça do Trabalho. Importação de etanol dos EUA O Brasil é auto-suficiente em etanol: vai produzir 28 bilhões de litros na safra 2017/18, para um consumo de 26,5 bilhões de litros. Apesar de o país ser superavitário para consumo veicular, os distribuidores (inclusive americanos, como a Shell) dilapidam reservas cambiais brasileiras importando etanol americano, à base de milho, mais barato por ser subsidiado. Esse crime de lesa-pátria fez do Brasil o maior importador do etanol dos EUA, que é podre por ser muito poluente. Esmagando o nordeste O objetivo dos distribuidores, que também são produtores de etanol no sudeste, é esmagar os produtores nordestinos com o etanol americano. Mar de etanol podre Inundam o nordeste de etanol americano na entressafra no Sudeste e no auge da produção de outros estados, inclusive nordestinos. Enganação vigente Distribuidores alegam que o nordeste é “deficitário” para esconder que, além de São Paulo, Goiás, Minas, Mato Grosso etc produzem etanol. Geddel sem delação O ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso na Papuda, não tem intenção de acordo de delação premiada, segundo familiares. E não manteve qualquer contato com o Ministério Público Federal (MPF), garantem. Confronto Os presidentes do Senado e Câmara andam se estranhando. Rodrigo Maia tenta aparecer para tentar viabilizar projeto presidencial. Discreto, Eunício Oliveira acha que político com essa atitude acaba “atropelado”. Dinheiro alheio Parlamentares chegam a comprar quatro passagens para um mesmo dia. E pegam apenas o voo que lhes convier. As passagens, assim como as taxas de cancelamento são pagas pelo contribuinte. Mais uma da ECT Em outro sinal da decadência dos Correios, encomenda postada da China levou 14 dias para chegar ao Brasil e outros nove na fiscalização aduaneira. Um mês depois de liberada, ainda não chegou ao destino. FAB fashion week A Força Aérea Brasileira não sabe o que fazer com 137 mil metros de tecido adquirido para confecção de macacões para pilotos. É que a fibra não passou no teste antichamas. Virou cinzas. Faltam 14 dias Duas semanas. É o que resta a Lula, condenado a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, antes do julgamento do recurso no TRF-4. Na prática, condenação mantida é eleição perdida. Vida mansa O ex-ministro Ciro Gomes deu uma pausa na campanha presidencial para uma esticada em Paris. Ninguém é de ferro. Afinal, para “político pobre”, como ele se define, sempre há uma bela aposentadoria. Gerson, 76 Daqueles heróis do esporte nunca suficientemente homenageados, o craque Gerson completa 76 anos nesta quinta (11). O “canhotinha de ouro” foi da mítica seleção brasileira de 1970, tricampeã no México. PODER SEM PUDOR Torcedor sofredor A linha dura não gostava de votos, nem de políticos, mas teve sempre uma bancada fiel, no Congresso. O deputado Jorge Arbage (PA) era um entusiasta do jeito tanque de guerra de ser do ex-ministro do Exército Sylvio Frota, por isso ficou abatido quando Ernesto Geisel demitiu o general, em 1977, após o assassinato de opositores no Doi-Codi. Arbage ainda estava abatido quando cruzou com o então deputado paranaense Álvaro Dias. A uma provocação, desabafou: - Isto é como futebol. Perder um jogo não significa perder o campeonato. Arbage sofreu o pior que pode acontecer a um torcedor: viu o seu time perder o jogo e também o campeonato.