Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio -
Um leão por dia
O Marinheiro precisa seguir na risca o velho ditado de matar um leão por dia. Se o Marcílio retornar com um ponto da capital, neste sábado, estará com a permanência na Série A bem encaminhada. O Avaí está pressionado pela torcida, mas ganhou ânimo novo com a chegada do treinador Gilson Kleina. Já o atacante Anderson Lopes estará de volta após cumprir suspensão e precisa ser marcado de perto, para não repetir a grande atuação que teve no jogo de Camboriú.
Bolão fora de campo
Fora do campo, o Marinheiro já marcou ponto. Ontem à tarde, em Floripa, o Ministro do Esportes, George Hilton, colocou a camisa do Marcílio Dias. Ele aparece na foto ao lado do presidente do Marinheiro, José Carlos dos Santos.
Novela dos cheques
Nesta semana fui procurado pela locatária de uma das salas do Centro Comercial do Marinheiro. Ela acusa o ex-funcionário do Marcílio Dias, Carlos Jeová Severo, de coagi-la a sustar os cheques entregues na gestão do ex-presidente Marlon Bendini, referentes a aluguéis antecipados deste ano. Os cheques dela e de outros comerciantes não foram entregues nas mãos da nova gestão. A novela envolvendo esses cheques se arrasta desde o ano passado, quando surgiu a denúncia no Conselho Deliberativo do clube.
Sem motivos
A empresária reclama que Severo não apresenta sequer um boletim de ocorrência demonstrando que os cheques foram roubados ou extraviados. Ou seja, nem documentos para apresentar ao banco justificando o cancelamento dos cheques existe. Outros comerciantes estariam na mesma situação.
O que diz o presidente
O presidente do Marcílio Dias, José Carlos dos Santos, reforça que Severo já foi desligado do Marinheiro e sua única ligação com o clube é colaborar na transição da administração dos imóveis do Centro Comercial para uma imobiliária contratada. Ainda assim, o ex-funcionário não teria autorização do presidente para obrigar comerciantes a sustarem os cheques.
Severo rebate
Já Severo diz que recebeu o pedido do presidente para tentar o cancelamento dos cheques. Carlos garante que não está tentando coagir ninguém, mas sim resolver o problema na base da conversa.
Ministério Público
Se a pressão em cima dos comerciantes continuar, o caso pode parar no Ministério Público. No entender dos comerciantes, não é problema deles se o clube recebeu os cheques mas o dinheiro não entrou no caixa da atual gestão. O curioso dessa história é que Carlos Jeová trabalhava na gestão de Marlon Bendini. No ano passado, ele recebeu até um depósito em sua conta de R$14 mil referentes a aluguéis da mesma empresária. O dinheiro foi repassado ao clube, segundo Jeová.