Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio -
Contra críticas, socos
O presidente do Marinheiro, José Carlos dos Santos, escreveu na última quarta-feira mais um capítulo da sua desastrosa passagem como dirigente. Ele me agrediu covardemente junto com seu filho, dentro do estádio Dr. Hercílio Luz. Isso porque afirmei ao presidente que ele era burro por deixar o Egon voltar a mandar no Marcílio. Foram dois socos que me deixaram sem reação. Comigo já imobilizado, o seu filho, conhecido como Maninho, me deu mais um tapa e chutou meu celular que havia caído.
Justiça
Após as agressões, fui ajudado pelo seu Benício Medeiros e o filho dele, Edgard Medeiros, a deixar o clube. Procurei a delegacia, registrei um boletim de ocorrência e o caso vai ser decidido na justiça. José Carlos será denunciado dentro do conselho deliberativo. Pelo estatuto do Marcílio Dias e a vontade demonstrada pelos conselheiros, ele será expulso do conselho. É o primeiro passo para tirá-lo do poder.
Hora de renunciar
A atitude do presidente mostra o seu total despreparo para comandar um clube do tamanho do Marcílio Dias. Está na hora de José Carlos renunciar ou se afastar da presidência, abrindo caminho para o vice Douglas Vinícius de Oliveira, que é bem mais sensato para administrar a crise. As agressões me lembraram a ditadura militar, quando a liberdade de expressão era calada com violência. A diferença é que o Brasil agora é um país democrático e eu não vou me calar.
Eu que mando
Não foi o presidente quem disse isso no meio da confusão, mas sim o filho dele, que administra o estacionamento do clube. Maninho se acha o rei do pedaço e quando precisa utiliza até a área do campo para estacionar os carros dos clientes. Em breve o contrato do estacionamento irá vencer e a renovação vai ser um negócio de pai para filho. Afinal, quem manda é ele.
Mentiroso
O presidente tem dito na imprensa que fui ao estádio cobrá-lo sobre a demissão dos dois jornalistas que faziam a comunicação do clube e que, por coincidência, são meus filhos. José Carlos age com total má fé. Ele não deve ouvir meus comentários na Rádio Univali FM. Dias atrás falei que o corte de custos era compreensível, mas que pessoas como o gerente de futebol, Rômulo Sarmento, e o assessor jurídico, Isaque Klock, também deviam ser desligados e não foram. Eles foram responsáveis pela perda dos pontos no Catarinense.
Pelas costas
A única crítica que fiz foi com relação a demissão do Flavio Roberto, que já havia aceitado inclusive uma redução de 2/3 do seu salário para manter a comunicação ativa. Flavio chegou ao clube para trabalhar nesta quarta-feira e descobriu que já havia outra pessoa (que não tem formação nenhuma em comunicação) designada para a sua função. Até trocar a senha de acesso do site do clube já haviam feito. Falta de respeito com um profissional que desde o final de 2012 gerenciava com excelência esta área do clube.