Publicado 26/08/2025 13:58
Nos bastidores políticos da capital manezinha, os comentários dão conta que o governador Jorginho Mello (PL) vem nadando de braçada nas articulações internas para o projeto de reeleição no ano que vem.
Tudo junto & misturado
Nas suas amarrações prévias, o liberal Jorginho Mello já teria na sua coligação o Republicanos, o MDB e o Podemos. O PP foi o primeiro partido que entrou no governo do estado em 2023, mas hoje ainda não definiu a sua posição por causa da recente Federação que fez com o União Brasil, pois ambos são obrigados a estar juntos em 2026 e em 2028.
Pressões internas
Diante destas amarrações e ainda pelo fato de Jorginho ter a máquina do governo na mão, o outro conhecido pré-postulante ao governo do Estado nas eleições de 2026, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), com menos visibilidade e poder de fogo, já começou a ser pressionado nos bastidores do próprio partido sobre a possibilidade de disputar o Senado, onde teria mais chances.
Estratégia
Na semana passada, entretanto, ele descartou novamente essa possibilidade e reafirmou sua pré-candidatura ao governo do estado durante lançamento da feira multissetorial Efapi (de Chapecó), em Joinville. Aliás, astuto e já carimbado na política, Rodrigues tem usado os lançamentos regionais do evento já tradicional no cenário econômico catarinense, para tentar manter a visibilidade do seu nome.
Voto amigo
O fato é que até o prefeito da capital, Topázio Neto, andou indicando a possibilidade de o presidente da Alesc, Júlio Garcia, ser o vice na chapa de Jorginho Mello sob a alegação de que o PSD não teria conseguido reunir os predicados fundamentais para disputar com chances de vitória o governo do estado ano que vem. Eitcha!
Na política
A conferir os desdobramentos, já que até o ano que vem muita água ainda vai passar por debaixo da ponte, mas sempre lembrando também a afirmação folclórica de velhas raposas do ramo: “em política até boi voa”, ou seja, tudo é possível...
Sem oposição
Falando em governador Jorginho Mello, o entisicado e bocudo deputado Ivan Naatz (PL), da base do governo na Alesc, comentou a respeito da situação debatida em alguns setores políticos-midiáticos.
De resultado
O papo que rola é que o governo não tem oposição no parlamento catarinense e consegue aprovar todos os projetos que envia. “Não tem o que falar mal do governo Jorginho Mello. Ele faz um governo austero, de resultado e presente em todas as regiões do estado”, bradou, Naatz.
Foto (Divulgação) Prefeito da capital manezinha, Topázio Neto (PSD), defende o presidente da Alesc, Júlio Garcia (PSD), vice na reeleição do governador Jorginho Mello (PL), em 2026
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