Por Dr. André Vicente D'Aquino - andredaquino@hotmail.com
Publicado 24/05/2025 18:41
Alterado 24/05/2025 18:50
Apesar dos avanços no acesso à informação e à saúde, a automedicação ainda é um hábito enraizado no cotidiano da população brasileira.
Segundo levantamento do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 86% das pessoas no país assumem consumir medicamentos por conta própria, sem orientação médica.
Esse dado reflete um comportamento de risco e se torna ainda mais preocupante ao considerar que grande parte dos medicamentos utilizados sem prescrição são analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos.
O uso indiscriminado pode levar ao agravamento de quadros clínicos, resistência bacteriana e, em casos extremos, até à morte.
Sintomas mascarados e diagnósticos prejudicados
A automedicação pode gerar uma falsa sensação de alívio imediato, mas frequentemente atrasa o diagnóstico de doenças mais sérias.
Ao suprimir sintomas como dor, febre ou inflamação, o organismo deixa de emitir sinais importantes que auxiliam os médicos na identificação do problema real.
Isso compromete o início de tratamentos adequados.
Além disso, o uso combinado de medicamentos sem acompanhamento especializado pode resultar em reações adversas graves.
A mistura de substâncias ativas, sobretudo entre pessoas com doenças crônicas ou em uso contínuo de outros remédios, representa um risco elevado à saúde.
Consequências invisíveis, mas perigosas
Intoxicações e agravamento de doenças crônicas são apenas algumas das possíveis consequências da automedicação.
Em muitos casos, os efeitos colaterais se manifestam de forma silenciosa e só são identificados quando o quadro clínico já está comprometido.
Esses danos não afetam apenas a saúde individual, mas também sobrecarregam o sistema de saúde.
Nos registros mais recentes do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), da Fiocruz, em 2017, foram apurados no Brasil mais de 76 mil casos de intoxicação, sendo 27% provocados por medicamentos.
Essas situações, que poderiam ser evitadas, acabam gerando riscos desnecessários, além de custos adicionais.
Não desanime, tenha foco, garra e determinação!
Na dúvida, fique atento e busque auxílio de um médico de confiança.
Tenha equilíbrio nas suas escolhas, supere os desafios do dia a dia e se mesmo assim, você ainda seguir com dúvidas ou dificuldades, me chame que vamos juntos buscar a melhor solução!
Dr. André Vicente D'Aquino @dr.andredaquino (47) 3508.1000 - Médico - CRM/SC 9970, RQE 16764 Membro da American Society of Regenerative Medicine e da Associação Brasileira de Medicina Integrativa e Biorregulação - Vice-Presidente da SOBOM - Sociedade Brasileira de Ozonioterapia Medicinal
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Publicado 23/05/2025 19:27