REGIÃO NA MIRA

PF investiga quadrilha por fraude sanitária e comércio ilegal de pescados

Foram feitas buscas em 21 cidades, incluindo Itajaí, Penha, Navegantes e Barra Velha

Empresas catarinenses do setor pesqueiro falsificavam selos de inspeção, adicionavam água e até vendiam espécies proibidas
Empresas catarinenses do setor pesqueiro falsificavam selos de inspeção, adicionavam água e até vendiam espécies proibidas

Uma operação da Polícia Federal (PF) deflagrada na manhã desta terça-feira desarticulou um esquema de comércio ilegal de pescados que atuava em sete estados brasileiros. A ação, batizada de Operação Miraculum Piscis, teve foco em endereços de 21 cidades. Em Santa Catarina, as investigações aconteceram nas cidades de Itajaí, Penha, Navegantes, Barra Velha, Balneário Piçarrras, Itapema, Gaspar e São José. 

A investigação começou após fiscais do Ministério da Agricultura (Mapa) identificarem em uma empresa de Penha a falsificação de selos do Serviço de Inspeção Federal (SIF). O selo é obrigatório para indicar que o produto passou por controle sanitário oficial. Segundo a PF, além de usar selos falsos, os envolvidos emitiam notas fiscais irregulares e vendiam espécies de peixes proibidas ou capturadas durante o período de defeso, quando a pesca é vetada para preservar os estoques pesqueiros.

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Outros crimes apontados na investigação são a alteração dos produtos, como a adição de água para aumentar o peso, e a substituição da espécie do peixe sem informar ao consumidor. Há ainda suspeitas de comercialização de pescados sem autorização dos órgãos ambientais.

A força-tarefa contou com a participação do Mapa, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e da Receita Estadual de Santa Catarina (Sefaz). Foram expedidos 44 mandados de busca e apreensão, com alvos também em cidades do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Bahia.

A PF apura os crimes de associação criminosa, falsificação de selo público, falsidade ideológica, uso de documento falso, adulteração de alimentos, crimes ambientais, sonegação fiscal e contrabando.

O nome da operação faz referência ao episódio bíblico da multiplicação dos peixes, numa alusão ao modo de operação da quadrilha, que inflava o peso dos produtos e multiplicava lotes com selos falsificados.






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