Quatro moradores de SC estavam no avião que caiu em São Paulo
Governo de SC decretou luto de três dias
Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]
Rafael e Liz; Paulo, Diogo e Renato morreram na queda do avião (Foto: redes sociais)
Havia quatro moradores de Santa Catarina entre os 62 mortos na queda do avião da Voepass. O governo do estado decretou luto oficial. Estavam na aeronave, que fazia a rota Cascavel/Guarulhos, os moradores Rafael Fernando dos Santos, de 41 anos, Paulo Henrique Silva Alves, 40, Diogo Boeira Ávila, 42 e Renato Lima, 34. O decreto considerou a presença desses moradores no voo e tem validade de três dias, a partir da sexta-feira.
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Rafael, que era programador e servidor do Ministério Público de SC, estava com a filha Liz Ibba dos Santos, de 3 anos, que também faleceu no acidente. Liz morava com a mãe em Cascavel ...
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Rafael, que era programador e servidor do Ministério Público de SC, estava com a filha Liz Ibba dos Santos, de 3 anos, que também faleceu no acidente. Liz morava com a mãe em Cascavel no Paraná, a jornalista Adriana Ibba, que trabalhou na comunicação social da prefeitura de Balneário Camboriú em 2022.
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Rafael morava em Floripa e tinha ido buscar a menina para passar o final de semana de Dia dos Pais com ele na capital de Santa Catarina. Adriana e Rafael tinham a guarda compartilhada. O procurador-geral de Justiça, Fábio de Souza Trajano, em nota, lamentou a morte. “Rafael era um profissional dedicado e elogiado por todos os colegas. O momento é de profunda dor e comoção. Expressamos nossa solidariedade a todos os familiares e amigos”, escreveu.
Diogo era gerente de vendas de uma empresa do ramo farmacêutico, morava em Florianópolis há três anos e pegou o voo para retornar de uma viagem de trabalho feita para Cascavel (PR).
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Há 15 anos, Renato morava em Florianópolis, onde coordenava as franquias do Grupo Trigo, das marcas Spoleto e Le Bonton. A empresa destacou a dedicação de Renato: “Sua dedicação e alegria fizeram a diferença em nossas vidas, e seu legado será sempre lembrado com carinho por todos nós”, escreveu.
O engenheiro sanitarista Paulo Henrique nasceu em Florianópolis e atuava no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia. O órgão publicou uma nota lamentando a morte. “Neste momento de dor, o Crea-SC, seus diretores, conselheiros e servidores se solidarizam com a família e amigos do engenheiro, bem como com as famílias de todas as vítimas do acidente, expressando suas mais sinceras condolências pelas perdas irreparáveis”, diz o comunicado.
Corpos identificados
Quatro tripulantes e os 58 passageiros morreram com a queda do avião turboélice, modelo ATR-72-500, no início da tarde de sexta-feira, na área de um condomínio residencial no município de Vinhedo. A aeronave saiu de Cascavel e tinha como destino o aeroporto de Guarulhos. Até as 18h de domingo, o Instituto Médico Legal de São Paulo já tinha identificado 12 corpos dos 62 que estavam no voo. Por enquanto, somente um dos corpos foi liberado para os familiares. O órgão esperava que outros sete corpos tivessem o processo finalizado ainda na noite de domingo.
Gravadores ajudarão Cenipa a entender o que provocou a queda do avião (Foto: Divulgação FAB)
Caixas pretas serão analisadas
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O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) está investigando a queda e poderá contar com o conteúdo dos gravadores das caixas pretas. O material foi extraído neste domingo e ajudará a descobrir a causa da queda. Os dois motores da aeronave também serão guardados e analisados pela investigação.
O brigadeiro Marcelo Moreno, responsável pelo Cenipa, estima que relatório preliminar da investigação será apresentado em 30 dias. Especialistas acreditam que a causa pode ter sido a formação de gelo nas asas, o que teria feito a aeronave perder sustentação. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também acompanha o caso.
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